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26 de Abril de 2024
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    MPF/GO põe fim ao impasse sobre valor pago por cirurgias cardíacas

    Uma nova tabela de preços dos procedimentos foi estabelecida para substituir os valores provisórios, em vigor desde novembro do ano passado

    há 13 anos
    O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) pôs fim ao impasse entre a Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás (Copaccardio) e o Grupo Unidas sobre o valor pago pelas cirurgias cardíacas no Estado. Na reunião, realizada nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, foi estabelecida a nova tabela de preços dos procedimentos, que substituirá os valores provisórios, em vigor desde novembro do ano passado. A data base para futuras negociações foi fixada em março. “Cem mil vidas estão protegidas pelo atual acordo”, destaca a procuradora da República Mariane Guimarães.

    Em até de quinze dias, o Grupo Unidas e a Cooperativa devem celebrar os contratos de prestação de serviço e assistência à saúde separadamente com cada Caixa. Apenas quatro das 14 Caixas de Assistência a Funcionários que integram o Grupo Unidas solicitaram período maior para definição do contrato com a Copaccardio, apesar de terem concordado com os valores. Para a Cassi, Capesesp, Fundação Itaú e Caixa Econômica Federal continuará vigorando a tabela provisória. Até o final do mês o Grupo Unidas deve entregar ao MPF a adesão dessas Caixas.

    A Copaccardio se comprometeu a garantir atendimento de emergência para os usuários do Grupo Unidas. De acordo com a procuradora Mariane Guimarães de Mello, a Cooperativa vai organizar uma escala para que cirurgiões cardíacos e equipe fiquem de sobreaviso nos finais de semana e feriados. Caso seja solicitada, a Copaccardio também vai prestar esclarecimentos a respeito da qualidade dos equipamentos e materiais utilizados nas cirurgias, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina.

    No início de 2010, os cirurgiões se desvincularam da rede credenciada de atendimento e assistência médico-hospitalar e os valores da contratação dos procedimentos passaram a ser definidos por meio da Copaccardio. Os membros da Cooperativa reivindicam que o pagamento das cirurgias cardíacas seja feito de acordo com o que estabelece a Associação Médica Brasileira (AMB).

    Integram o Grupo Unidas: Affego, Saúde Caixa, Capesesp, Cassi, Celgmed, Conab, Correios, Emprapa, Embratel, Fassincra, Geap, Petrobras, Proasa e Assefazlém.


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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/mpf-go-poe-fim-ao-impasse-sobre-valor-pago-por-cirurgias-cardiacas/197424187

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