Adicione tópicos
MPF/SE: mulher de Rubem Patury também responderá a processo criminal
TRF-5 aceitou recurso do MPF para incluir a esposa do ex-superintendente da PF em Sergipe em processo criminal
Publicado por Procuradoria Geral da República
há 13 anos
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) determinou à Justiça Federal em Sergipe o recebimento da denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Magna Soraya da Silva Patury e Florêncio Brito Vieira. Com isto, a esposa do ex-superintendente da Polícia Federal em Sergipe e o ex-empregado da empresa Gautama passam a ser réus em processo criminal que é desdobramento das investigações da Operação Navalha.
Ambos foram denunciados pelo MPF por estarem envolvidos no pagamento de propina feito por Zuleido Veras a Rubem Patury. O dinheiro foi utilizado pelo ex-superintendente na sua festa de posse em Sergipe e para a sua campanha eleitoral em 2006, quando se candidatou a deputado estadual no Tocantins.
Além de Magna Patury, Rubem Patury, Zuleido Veras e Florêncio Vieira, são réus nesta ação também Francisco de Assis Borges Catelino e Joel de Almeida Lima ambos lobistas de Veras. O procurador da República Eduardo Pelella explica que Magna Soraya emprestou sua conta bancária para que fosse depositado o dinheiro. Já Florêncio Vieira trabalhava no setor financeiro da Gautama, participando da operacionalização da distribuição de propinas.
Navalha – As interceptações telefônicas judicialmente autorizadas, realizadas no âmbito da Operação Navalha, apontam que Zuleido Veras custeou a festa de posse de Rubem Patury na Superintendência da PF em Sergipe. O delegado da PF recebeu ainda ajuda financeira de Zuleido em 2006, quando se candidatou a deputado estadual no Tocantins. De acordo com a denúncia, Zuleido Veras desejava contar com uma possível proteção de Patury em futuras investigações da PF sobre as obras da Gautama no Estado.
À época, as irregularidades das obras executadas pela Gautama na duplicação da adutora do Rio São Francisco já estavam sendo investigadas pelo MPF em Sergipe. A Controladoria-Geral da União estimou em mais de R$ 170 milhões os prejuízos causados por essas irregularidades.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Sergipe
(79) 3301-3874 / 3301-3837 / 9931-6732
ascom@prse.mpf.gov.br
Twitter: @mpf_se
Ambos foram denunciados pelo MPF por estarem envolvidos no pagamento de propina feito por Zuleido Veras a Rubem Patury. O dinheiro foi utilizado pelo ex-superintendente na sua festa de posse em Sergipe e para a sua campanha eleitoral em 2006, quando se candidatou a deputado estadual no Tocantins.
Além de Magna Patury, Rubem Patury, Zuleido Veras e Florêncio Vieira, são réus nesta ação também Francisco de Assis Borges Catelino e Joel de Almeida Lima ambos lobistas de Veras. O procurador da República Eduardo Pelella explica que Magna Soraya emprestou sua conta bancária para que fosse depositado o dinheiro. Já Florêncio Vieira trabalhava no setor financeiro da Gautama, participando da operacionalização da distribuição de propinas.
Navalha – As interceptações telefônicas judicialmente autorizadas, realizadas no âmbito da Operação Navalha, apontam que Zuleido Veras custeou a festa de posse de Rubem Patury na Superintendência da PF em Sergipe. O delegado da PF recebeu ainda ajuda financeira de Zuleido em 2006, quando se candidatou a deputado estadual no Tocantins. De acordo com a denúncia, Zuleido Veras desejava contar com uma possível proteção de Patury em futuras investigações da PF sobre as obras da Gautama no Estado.
À época, as irregularidades das obras executadas pela Gautama na duplicação da adutora do Rio São Francisco já estavam sendo investigadas pelo MPF em Sergipe. A Controladoria-Geral da União estimou em mais de R$ 170 milhões os prejuízos causados por essas irregularidades.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Sergipe
(79) 3301-3874 / 3301-3837 / 9931-6732
ascom@prse.mpf.gov.br
Twitter: @mpf_se
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.